Quando pequena, sonhava ser fada,Que desnudava o mundo concedendo desejos Com sua varinha de condãoHoje, sou poeta Meu condão é minha pena Que pelas linhas fabrica Mundo de utopia e aspiração.Ou apenas traduz minh’alma Translúcida e peneirada.Pela latitude zero.Entre a ponta da esfera.E a celulose e o jargão.Para muitos, enigmático e inexplicável.Este viver bifurcado entre.As leis e os versos A razão e a emoção A necessidade e a distração No entanto,Eu só sobrevivo Porque faço do meu poetarVerdadeiro ofício A poesia do meu ser É o que me faz, dia após dia Renascer.
sexta-feira, 14 de agosto de 2009
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