quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010




Nosso ser está dividido por uma linha invisível:de um lado,
nosso próprio Eu e, do outro, os demais. Esses outros - filhos, pais, marido, amigos - merecem nosso amor. Mas às vezes, a atenção e o tempo que lhes dedicamos transbordam de seu leito e até perdemos a noção dos limites.
Nós, mulheres, fomos educadas para doar, dividir, servir, ajudar, sustentar. E, sem dúvida, essa tarefa nos agrada.
Formar uma família e vê-la crescer nos emociona e nos dá muito orgulho. Estamos ali, sempre, para todos:amigos que sofrem, amados que precisam de nossa compreensão, chefes exigentes, filhos que pedem.
Nesta entrega fervorosa, desmedida, generosa, guardemos algo para nós mesmas. Nossos próprios sonhos, opiniões e gostos. E, sobretudo, o direito a que, alguma vez os outros cuidem de nós como nós cuidamos deles.

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